Roberto Justus faz discurso moral e demite dois candidatos em "Aprendiz 4" FAUSTO SALVADORI FILHO da Folha Online
Uma instalação ilegal e a disposição de um dos participantes em subornar fiscais da prefeitura durante uma prova levaram o apresentador Roberto Justus a demitir dois candidatos do reality show corporativo "Aprendiz 4 - O Sócio", no programa exibido pela Record na noite desta quinta-feira (31).
Tudo ocorreu após uma ação promocional para operadora Claro, patrocinadora do programa. A equipe Ello -um dos dois grupos de candidatos concorrentes- resolveu instalar uma tenda com o logotipo da empresa na calçada de uma avenida em São Paulo, mesmo sem autorização da prefeitura. Um dos integrantes da Ello, Eduardo Rodrigues Franklin (o da foto), 39, disse que reservaria R$ 100 caso fiscais da prefeitura aparecessem no local. A sugestão foi aceita pelos demais integrantes do grupo.
Justus levou todos os membros da Ello à sala de reuniões e fez um discurso moral em defesa da ética nos negócios e, pela primeira vez, demitiu simultaneamente dois candidatos: Franklin, pela "cena lamentável" e "atitude leviana", e o líder da tarefa, o empresário Edson Raymundi Junior, 42, por ter permitido a ação ilegal.
Reprisou-se na sala de reuniões a cena gravada de um diálogo entre Franklin e dois conselheiros do "Aprendiz". "Vocês não têm medo de fiscalização?", pergunta o conselheiro Walter Longo. "Tenho R$ 100 no bolso", responde Franklin, com um sorriso malandro. Franklin não negou a intenção de subornar fiscais. "A gente sabe como é o Brasil", afirmou, lembrando que na mesma rua funcionavam barracas de comércio ilegal. "O Brasil está mudando", rebateu Justus.
Tudo ocorreu após uma ação promocional para operadora Claro, patrocinadora do programa. A equipe Ello -um dos dois grupos de candidatos concorrentes- resolveu instalar uma tenda com o logotipo da empresa na calçada de uma avenida em São Paulo, mesmo sem autorização da prefeitura. Um dos integrantes da Ello, Eduardo Rodrigues Franklin (o da foto), 39, disse que reservaria R$ 100 caso fiscais da prefeitura aparecessem no local. A sugestão foi aceita pelos demais integrantes do grupo.
Justus levou todos os membros da Ello à sala de reuniões e fez um discurso moral em defesa da ética nos negócios e, pela primeira vez, demitiu simultaneamente dois candidatos: Franklin, pela "cena lamentável" e "atitude leviana", e o líder da tarefa, o empresário Edson Raymundi Junior, 42, por ter permitido a ação ilegal.
Reprisou-se na sala de reuniões a cena gravada de um diálogo entre Franklin e dois conselheiros do "Aprendiz". "Vocês não têm medo de fiscalização?", pergunta o conselheiro Walter Longo. "Tenho R$ 100 no bolso", responde Franklin, com um sorriso malandro. Franklin não negou a intenção de subornar fiscais. "A gente sabe como é o Brasil", afirmou, lembrando que na mesma rua funcionavam barracas de comércio ilegal. "O Brasil está mudando", rebateu Justus.
Após a demissão, Junior e Franklin fizeram um "mea culpa". "Minha demissão foi justa e Roberto está correto", disse o ex-líder da tarefa. "Foi muito infeliz da minha parte porque também prezo que o país mude. Não sou assim e não trabalho dessa forma", justificou-se Franklin.
Postado por Veronica
FALA SÉRIO... Parece brincadeira, mas os caras, sendo analisados pela performance nas provas diante das câmeras para o Brasil inteiro ver aprontam uma dessas. Sem comentários. Tem gente que parece que não tem simancol viu.
Bom senso já deixou de ser característica boa das pessoas, mas dom divino nas atuais conjunturas, tá aí a prova... Vai ser burro assim lá onde o Judas perdeu as botas !!!
Fica a pergunta: será que a Claro, patrocinadora da ação promocional, não teria meios e $$$ pra divulgar a marca sem fazer nada de ilegal?
Os caras pelo menos assumiram que estavam errados e aceitaram a demissão. Menos mal. Se não aceitassem mereceriam até uns "pedala" no cucoruto...
Agora, que o Justus fez um mkt pessoal em cima fez, sem dúvida alguma. Até parece que ele está em posição de ser paladino da moral e dos bons costumes tb né... Ele nunca errou na vida??? Eliana e Adriane Galisteu podem responder.
Toma-se o seguinte de lição dessa história toda. Fica evidente que o hábito da "cervejinha" é uma prática comum no Brasil, porém abominada por todos. É complicado cobrar moral dos políticos, por exemplo, se vc suborna o policial ou fiscal que está te multando por alguma infração... Realmente o Brasil está mudando Justus, pq em vez de cobrarem R$100,00 agora por menos de mil reais não se fecha negócio... hahahaha
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