O desempregado Edson Aparecido Borin Alves, 32 anos, conseguiu vencer o fantasma do desemprego vendendo espaço publicitário no seu próprio corpo. Ele passeia sem camisa pelas ruas da pequena Tanabi, interior de São Paulo, mostrando 20 tatuagens de logomarcas de estabelecimentos comerciais da cidade. (...) Para cada tatuagem, ele cobra de R$ 70,00 a R$ 200,00. (...) Se o cliente não pagar, Alves tatua X bem grande sobre a tatuagem.
Fonte: www.blogdeguerrilha.com.br
O que é isso afinal??? Eu tô louco ou o cara resolveu se tatuar com diversos logos como meio de vida... Sou bastante receptivo a novas mídias, mas se tatuar pra divulgar marcas já é absurdo, o fim da picada. Como podemos denominar isso, "tattoo advertising" talvez... Já imaginou se todo desempregado resolvesse tatuar o corpo e sair sem camisa pelas ruas? Pegar um ônibus ou um trem seria o mesmo que folhear as Páginas Amarelas.
Fico pensando seriamente o que aconteceria caso o comerciante falisse ou mudasse de logo...hahahaha... O cara teria que correr pro tatuador novamente... E aqueles X sobre os caras inadimplentes? hahahaha... O cara simplesmente perverteu a tatuage achando que a pele das costas é papel de rascunho.
Detalhe: se o cara tem 20 tatuagens, cobrando R$70,00 ao mês de cada comerciante no mínimo, ao fim do mês ele receberia R$1400,00 reais na mão... Tá bom ou não está? Levando-se em consideração que o serviço pelo figurão prestado é passear sem camisa, algo extremamente comum, ainda se permitindo que faça um pé de meia, uma segurança pra família e diversão sem fazer nada, é um bom trabalho não é. Isso que é solução hein... É gente que faz...
Praticamente um Outdoor ambulante. O mais legal é que esse Outdoor pode tanto ser locomovido até regiões de classes A e B, quanto C, D e E. Levando a mensagem publicitária até as casas, literalmente, das pessoas. A marca vai entrar tomar cafezinho e sair. Isso que eu chamo de contato maior com o brand. O ruim será no frio. O trabalho dele é sazonal? Porque num friozinho de 10º, ficar sem camisa deve ser o tanto quanto desconfortável.
O X, para indicar inadimplência, é quase um X do Conar - a peça não veiculará mais, em função de alguns pontos "injustos". O Edson, provavelmente, deve ter um departamento Jurídico. Aqui se tatua, aqui se paga.
Já vi homem sanduíche, mas homem mídia, nunca! Publicidade dos novos tempos...Só fico imaginando a agência em reunião com o cliente: "Então...pra esse produto, pensamos em investir em "corpo mídia", o que acham?"
Postado por Pedro. Comentado por Pedro e Veronica.
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